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O Futuro dos Transportes: Elétrico, Autónomo e mais além

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Publicado em 24-Mai-2024

Em 2016, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou aquilo que ficou conhecido como a Agenda 2030, um conjunto de 17 objetivos a alcançar pela Humanidade em matéria de desenvolvimento sustentável até 2030.

Um desses objetivos é a descarbonização da economia com vista a atingir a neutralidade carbónica. Contudo, para que tal seja possível, a substituição dos combustíveis fósseis por energias verdes tem de ser uma realidade, especialmente no que toca ao poluente setor dos Transportes.

Apesar do desafio de monta, esta mudança de paradigma já se começa a fazer sentir com a aposta cada vez maior em veículos elétricos e as bem-sucedidas experiências com motores a hidrogénio.

A sustentabilidade é importantíssima, mas é apenas uma das facetas que vão moldar o Futuro dos Transportes. Que Futuro é esse, é aquilo que vamos descobrir de seguida.

O Futuro dos Transportes: ligados à corrente

De todas as tecnologias que estão a contribuir para a inovação no setor dos transportes, a eletrificação é a que mais resultados visíveis está a produzir, especialmente em Portugal.

De acordo com os dados da ACAP (Associação Automóvel de Portugal), em 2023, a venda de veículos eletrificados cresceu 26,1% face a 2022 contabilizando um total de 236 mil unidades vendidas onde se incluem os 100% elétricos, os híbridos plug-in e os híbridos convencionais.

Para além dos incentivos financeiros para a compra de veículos 100% elétricos (4 mil euros por viatura) e da isenção ou desconto no pagamento de ISV (Imposto Sobre Veículos) e IUC (Imposto Único de Circulação) para viaturas 100% elétricas e híbridos plug-in, este tipo de transportes apresentam muitas outras vantagens, entre as quais se destacam:

– a total ausência de emissões de gases poluentes (100% elétricos) ou redução significativa das mesmas (híbridos);

– melhor performance, já que no momento do arranque o motor debita a potência máxima de forma imediata;

– existência de um sistema de travagem regenerativa que converte a energia cinética libertada nas travagens em eletricidade que, posteriormente, serve para alimentar a bateria elétrica permitindo, deste modo, uma maior poupança de energia;

– manutenção mais barata e espaçada no tempo.

Face ao sucesso da eletrificação automóvel, os municípios portugueses estão a multiplicar as infraestruturas de carregamento de VE (veículos elétricos) públicas democratizando e incentivando, deste modo, a aposta em transportes elétricos.

O Futuro dos Transportes: Hidrogénio Verde

Falar de inovação e tecnologia no setor dos transportes públicos implica, obrigatoriamente, que deixemos espaço para o chamado hidrogénio verde.

Ao contrário dos seus congéneres cinzento e azul, a produção de hidrogénio verde não é poluente, uma vez que é produzido por eletrólise, sistema que pode ser transplantado para um motor.

Tal como acontece com a eletrificação, o hidrogénio já é uma realidade em Portugal, mais concretamente nos transportes públicos sustentáveis dos STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto).

Depois de uma primeira experiência com resultados positivos nos seus autocarros, os STCP decidiram apostar definitiva e decisivamente no hidrogénio verde enquanto combustível prioritário para os seus veículos.

Este projeto, orçado em 66 milhões de euros, vai permitir a produção de hidrogénio na STCP que, posteriormente, servirá para alimentar 12 metrobus que irão circular na nova linha entre a Avenida da Boavista e a Praça do Império.

Esta aposta em transportes públicos sustentáveis alimentados a hidrogénio verde não se ficará pelo Norte, já que iniciativa AreanaTejo pretende replicar este projeto em 13 dos 15 concelhos de Portalegre.

O Futuro dos Transportes: condução autónoma

Nem só de energias renováveis se pinta o quadro do Futuro dos Transportes, já que neste quadro é necessário incluir as tecnologias de condução autónoma.

Apesar do desenvolvimento de veículos autónomos ainda se encontrar numa fase bastante embrionária e os resultados não serem completamente satisfatórios, o futuro da indústria automóvel parece passar por este tipo de tecnologia, uma vez que, em teoria, poderá reduzir o número de acidentes viários, otimizar a gestão do tráfego e poupar combustível.

Ainda que a regulamentação dos veículos autónomos seja um dos grandes desafios a ultrapassar, marcas como a Volkswagen, a Mercedes-Benz e a Volvo já começam a incorporar princípios de condução autónoma nos seus novos automóveis, tais como a tecnologia de condução assistida ou os sistemas de travagem assistida.

Estas são apenas três dimensões de um Futuro que passará não só por um menor impacto ambiental dos transportes, como também por uma verdadeira mobilidade integrada onde a cidade, as pessoas e os veículos formem um todo mais harmonioso e complementar.

Estar a par das mais recentes alternativas amigas do ambiente, como as bicicletas e trotinetas eléctricas, é essencial para quem quer contribuir para um futuro mais sustentável e, ao mesmo tempo, tirar partido da comodidade e eficiência destes meios de transporte.

Estas opções não só reduzem as emissões poluentes, como também oferecem uma solução prática e económica para as deslocações diárias.

O UNIBANCO da marca UNICRE – Instituição Financeira de Crédito, S.A. – pode ser um parceiro valioso neste percurso, disponibilizando cartões de crédito que facilitam a compra de bicicletas e trotinetes eléctricas, bem como crédito pessoal com condições vantajosas para financiar estas aquisições. Desta forma, é possível adotar tecnologias verdes e contribuir para um ambiente mais limpo com maior facilidade e flexibilidade financeira.