É melhor pagar com cartão ou com dinheiro no estrangeiro?
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Publicado em 23-Ago-2024
Quando se pensa viajar para um outro país, quer seja em férias ou em trabalho, existem algumas questões que se levantam, nomeadamente saber se, é melhor pagar com cartão ou com dinheiro.
A forma como se fazem os pagamentos em solo da União Europeia alterou-se radicalmente em 2002 com a entrada em vigor do Euro, moeda que, hoje em dia, é comum a 20 países da UE e aceite como moeda de transações em uma série de outros.
Contudo, apesar da entrada do Euro ter contribuído para harmonizar e facilitar a forma como se fazem pagamentos, a maioria dos países continua a trabalhar com as suas moedas nacionais e a ter em vigor regras muito diferentes daquelas que existem na UE, algo que pode dificultar a forma como se pagam as compras.
É neste momento que surge a pergunta que deixamos no ar logo no início deste artigo do UNIBANCO – da marca UNICRE – Instituição Financeira de Crédito, S.A., a qual vamos responder nos próximos parágrafos.
Dinheiro ou Cartão: Qual a melhor forma de pagar no estrangeiro?
Prepare o cartão de crédito!
É verdade, ainda que existam vantagens em pagar com dinheiro no estrangeiro e se possa, de forma relativamente simples, utilizar as casas de câmbio para a troca de dinheiro, a melhor forma de pagar as suas compras fora do país é através do cartão de crédito.
No entanto com algumas ressalvas, dependendo da zona do mundo para onde viaja.
Pagamentos na Zona Euro
Além de ser de utilização gratuita, isto é, não ter de pagar nada pelas transações, o cartão de crédito garante ainda uma maior segurança nos pagamentos, já que este não só está protegido pelos protocolos europeus de segurança PSD2 e pela dupla autenticação – 3D Secure (caso de operações online), como permite usufruir de seguros de viagem, seguros de saúde e acidentes e de proteção contra fraudes.
Apesar da moeda ser diferente, nos restantes países da União Europeia, estas regras de segurança mantêm-se, apenas com possíveis custos adicionais nas transações, já que a igualdade de encargos entre instituições bancárias de diferentes países só é aplicável se o pagamento for feito em euros.
Pagamentos no Resto do Mundo
Como referimos anteriormente, se viajar para um país onde o euro não seja moeda nacional, pode utilizar as lojas de câmbio para trocar o euro por dólares, ienes, coroas, reais, pesos ou rublos, implicando algumas desvantagens, como por exemplo as elevadas taxas de câmbio no estrangeiro.
Para além disto, no campo das desvantagens de pagar com dinheiro no estrangeiro, encontra-se ainda o risco acrescido de segurança que se observa em países onde, por exemplo, a taxa de criminalidade é mais elevada.
Também por esta questão de segurança e dos seguros que a este estão, por norma associados, pagar com cartão de crédito no estrangeiro acaba por ser a solução mais adequada, embora deva ter-se em conta as comissões praticadas no levantamento de dinheiro e nas transações realizadas.
Vantagens e desvantagens de pagar com cartão de crédito no estrangeiro
A segurança nos pagamentos e os seguros que podem ser associados ao cartão de crédito, são sem dúvida, duas das grandes vantagens de pagar com o cartão no estrangeiro, mas existem mais.
Com a aposta no cartão de crédito UNIBANCO, pode beneficiar ainda de:
- Fracionar o pagamento de compras acima de 150€ que fizer, em 3x sem juros, caso pague os fracionamentos na totalidade;
- Solicitar adiantamento de numerário a crédito através da funcionalidade Cash Advance, permitindo a realização de transferências para a sua conta bancária ou levantamento de dinheiro a crédito num ATM em qualquer parte do mundo;
- Usufruir de 20 a 50 dias de crédito sem juros;
- No primeiro ano de adesão pode receber cashback até 200 euros daquilo que gastar em compras com o cartão;
- Pontos que valem prémios;
- Acesso à funcionalidade Mealheiro que lhe permite acumular 5% de todas as compras que realizar com o cartão de crédito UNIBANCO e, após 12 meses, receber 1,5%, sobre o valor acumulado.
Em relação às desvantagens de pagar com cartão no estrangeiro, como vimos anteriormente, estas relacionam-se, fundamentalmente, com as comissões que pode ter ao pagar no levantamento de dinheiro ou até no próprio ato de pagamento com o cartão, embora esta última não se verifique nos países da zona Euro.