Oito dicas úteis para gerir melhor as finanças pessoais Oito dicas úteis para gerir melhor as finanças pessoais

Oito dicas úteis para gerir melhor as finanças pessoais

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Vamos descobrir formas muito simples de organizar as finanças pessoais, tirando o melhor partido dos rendimentos e pagando todas as contas na altura certa.


Publicado em 15-Mar-2023

A literacia e a educação financeira deveriam ser uma matéria escolar, exatamente como os cossenos a Matemática, ou as propriedades da tabela periódica a Físico-Química. Porque mesmo com a melhor das intenções, sem um sistema de gestão das finanças pessoais organizado é muito fácil perder o controlo do rendimento disponível.

A falta de organização a este nível pode ser tão prejudicial como a falta de dinheiro, ao passo que um controlo absoluto sobre as despesas permite-nos ter sempre o dinheiro disponível para pagar as contas a tempo, sem multas, e conseguir até pôr algum dinheiro de lado.

Oito dicas úteis para gerir melhor as finanças pessoais | Unibanco

1. Elaborar um orçamento atualizado

O primeiro passo para conseguir gerir melhor as finanças passa por criar um orçamento realista com os rendimentos disponíveis e todas as despesas mensais. Uma vez que só assim será possível perceber para onde vai o dinheiro, e ajustar os hábitos de consumos ao rendimento. Comece por apontar todas as despesas fixas (contas, rendas, dívidas, etc.), tendo em atenção que nem estas serão iguais em todos os meses. A eletricidade, por exemplo, pode facilmente variar 100 euros de um mês para outro, consoante estamos em meses mais frios e quentes ou mais amenos.

Mantenha sempre um olho semanal no orçamento, para verificar se tudo decorre dentro do planeado. À medida que o tempo passa, mais fácil será acertar com maior antecedência. Só este processo vai abrir os olhos para a realidade financeira.

2. Criar um plano de poupança

Quem ficar a aguardar pelo final do mês para perceber o quanto consegue pôr de lado, o mais provável é que nunca consiga poupar nada. A poupança faz-se no início do mês, razão pela qual se deve pôr automaticamente um valor predeterminado numa conta específica.

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3. Ajustar os gastos ao longo do mês

Quando quiser comprar um casaco novo, ou fazer qualquer compra por impulso, deve depois cortar uma despesa equivalente saltando, por exemplo, um jantar fora. Esta atitude de cortar numa despesa para pagar outra obriga a repensar os gastos e ajuda a quebrar padrões de consumo. Uma das regras mais conhecidas para estruturar um orçamento pessoal fala em 50/30/20. Ou seja, 50% para gastos necessários, 30% para despesas não essenciais e 20% destinados à poupança, investimento ou para abater num crédito. Sintam-se à vontade para ajustar estas percentagens às vossas necessidades e possibilidades, mas será um bom princípio orientador.

4. Contas diferentes para despesas diferentes

Se usar uma única conta, é mais fácil gastar numa compra por impulso o dinheiro que ia necessitar mais à frente para pagar uma obrigação. É mais fácil organizar as necessidades financeiras quando se utilizam contas diferentes para objetivos diferentes.

5. Despesas do casal

Esta última dica para dividir contas é especialmente útil no caso dos casais que partilham despesas e pagamentos na mesma conta. Por maioria de razão, é muito mais fácil perder o controlo quando são duas pessoas a gastar o mesmo dinheiro, do que só uma. Mesmo que o bolo seja comum, será preferível que cada elemento tenha a sua conta separada para gastos pessoais.

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6. Aproveitar os benefícios dos cartões de pagamento

Ao fazer o pagamento das suas compras com o cartão de crédito UNIBANCO, por exemplo, terá acesso imediato a um conjunto de vantagens como o programa Cashback, que devolve parte do valor gasto em compras aos clientes, durante os primeiros 12 meses de adesão, ou a possibilidade de fracionar o pagamento em três vezes sem juros, caso pague os fracionamentos na totalidade. Isto permite diluir o pagamento de uma compra por três meses, sem custos associados. Além de beneficiar de uma série de descontos exclusivos junto de parceiros (turismo e outras experiências…) que podem e devem ser aproveitados.

7. Manter as faturas organizadas

Escolha uma pasta para colocar todas as faturas que chegam por email, assim como um lugar para guardar todas as vêm por correio e não se esqueçam de somar todas. Desde a fatura mensal de comunicações à fatura única com uma despesa de saúde. Dito assim parece óbvio e simples, mas não acontece frequentemente e, quando assim é, torna-se impossível elaborar um orçamento mensal fidedigno.

8. Reduzir a dívida

Especialmente as dívidas de curto prazo, com juros mais elevados. Uma sobrecarga a este nível vai impedir atingir os objetivos financeiros a curto e médio prazo. Opte-se por pagar dívida a pôr de lado dinheiro para poupança ou investimento. Quem tem várias pequenas dívidas considere ainda a opção de criar um crédito consolidado, passando a ter uma única mensalidade. Até porque está terá seguramente um valor inferior à soma de todas as outras e uma taxa de juro mais favorável − ainda que o prazo possa ser superior.

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Mostrámos-lhe aqui oito passos para começar a organizar as suas finanças, mas não será sequer necessário seguir todos estes passos à risca. O mais importante é ter uma ideia muito clara das despesas e dos prazos, face ao rendimento disponível. Posto isto não será complicado começar a fazer os pagamentos na altura certa, evitar multas e conseguir chegar ao fim do mês sem ter a corda na garganta. Se todos os problemas financeiros fossem causados por falta de organização nas finanças pessoais, não seria assim tão difícil começar a dar-lhes alguma ordem…