Como conseguir poupar em tempos de inflação?

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Mesmo com esta subida constante de preços, e mesmo quando o dinheiro é curto para chegar ao final do mês, é possível poupar. Vamos descobrir como.

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Publicado em 30-Out-2023

A maior parte dos portugueses e das famílias em Portugal luta com dificuldades contra a subida generalizada nos preços dos bens de consumo, supermercados e bombas de gasolina, contra a subida nas contas de energia, nas rendas de casa, nas taxas de juros e na prestação ao banco. Já é suficientemente difícil chegar ao final do mês com o balanço positivo, quanto mais conseguir poupar. Mas economizar é importante, agora e sempre, e uma altura como a que estamos a viver só nos ensina a importância de ter um pé-de-meia posto de parte. Felizmente, existem algumas estratégias que se podem adotar para ganhar uma folga nas finanças e ainda conseguir amealhar algum dinheiro. Vamos ver como.

1. Orçamentar

Reveja o orçamento mensal e procure encontrar gastos supérfluos que possa reduzir ou cortar. Se ainda não tem faça-o agora, pois será a forma mais fácil de perceber a situação financeira, para onde está a ir o dinheiro, e o que pode ser cortado.

Compras por impulso, viagens de automóvel desnecessárias, quando pode ir a pé ou de transportes em alternativa, serviços de streaming e refeições fora são tudo exemplos de gastos que podem ser facilmente reduzidos.  

2. Cortar em grande

Existem duas grandes vias para reduzir as despesas mensais. Por um lado, como vimos no ponto anterior, uma série de pequenos cortes que, somados, dão um valor aceitável. Por outro, pode optar por fazer um grande corte, único, mas que terá um impacto importante nas contas. Será o caso, por exemplo, de prescindir de um carro, ou trocar o automóvel por outro mais pequeno e barato. Vender a casa e comprar uma mais pequena ou em zona menos valiosa, ou trocar por uma com renda mais baixa, se for arrendada. Será sempre uma decisão mais difícil de tomar, mas o impacto será superior e mais seguro, e é bem possível que venha a descobrir que o transtorno causado, afinal, não era assim tão grande.

3. Comprar de forma inteligente e sem pesar no orçamento

Já vimos que compras por impulso nunca são boa ideia quando o objetivo é poupar. Pelo contrário, será fundamental analisar a oferta, comparar preços e pesquisar promoções e descontos. Como regra, comprar menos, mas de melhor qualidade também costuma ser uma boa ideia.  Quando a compra não pode mesmo esperar, então o ideal será encontrar uma solução que permita fracionar os pagamentos, sem cobrar mais por isso evidentemente. Desta forma não sobrecarrega o orçamento do mês, nem fica impedido de fazer a poupança mensal habitual. O Cartão UNIBANCO permite fazer isso mesmo, trividir as compras superiores a 150 euros em 3X, sem qualquer juro associado, desde que pague os fracionamentos na totalidade.

4. Arranjar um cartão que devolve o dinheiro

Por falar em cartões, outra excelente ideia de poupança será encontrar um cartão com oferta de cashback, que devolve parte do dinheiro gasto em compras. É o caso do cartão UNIBANCO, também, que devolve até 200 euros nas compras realizadas durante os primeiros 12 meses. Sem comissões, anuidades ou mensalidades, e com a adesão feita online, de forma simples e rápida. Utilize-o em todas as compras para maximizar os ganhos.

5. Controlar as dívidas

Dívidas acumuladas podem levar uma fatia considerável do rendimento mensal. Especialmente dívidas com juros mais elevados, como pode ser o caso dos cartões de crédito, se não forem pagos na totalidade. Se for esse o caso, considere a opção de consolidação de crédito, que permite juntar vários créditos numa única dívida com mensalidade mais reduzida. A opção UNIBANCO está disponível para clientes de todos os bancos e com taxas fixas mensais, para saber sempre com o que conta.

6. Aumentar os rendimentos

Uma das formas mais evidentes de conseguir poupar é obviamente ter mais dinheiro disponível. Considere aumentar o rendimento com trabalhos temporários, como freelance, ou investindo em pequenos hobbies com potencial de criar valor. Cerâmica, por exemplo.

7. Investir

Quando a inflação sobe é ainda mais tentador aplicar as poupanças em ativos financeiros que, historicamente, superam a inflação, como ações ou fundos. Só que rendimentos passados não garantem a rentabilidade no futuro, por isso, é importante assinalar que estes investimentos têm riscos associados, que se deve diversificar a carteira precisamente para reduzir o risco e lembrar, ainda, que as praças financeiras tendem a crescer nos períodos imediatamente a seguir às crises, pelo que pode não ser boa ideia vender ao primeiro sinal de alerta.

8. Títulos mais seguros

Quem não tem perfil de investidor vai continuar a preferir aplicar as suas poupanças noutras opções, caso dos Certificados de Aforro, indexados à Euribor. A Série E oferecia condições muito vantajosas, que levaram a uma corrida à subscrição até o governo acabar com ela. A nova Série F oferece um rendimento inferior, na casa dos 2, 5% líquidos, e alguns bancos oferecem já soluções concorrenciais. Será conveniente verificar, também, a oferta existente por esse lado. Compensa sempre procurar e mudar para quem oferece mais, mesmo sendo taxas abaixo da inflação. As noites de sono descansadas valem muitos juros.

9. A poupança não é despesa, mas…

…não deixe para amanhã aquilo que pode fazer hoje. Isto é, não encare a poupança como algo para fazer no final do mês, com aquilo que sobrou, porque provavelmente não vai sobrar nada, e ponha esse dinheiro imediatamente de lado, como se fosse uma despesa obrigatória, a cair logo no início do mês.

10. A melhor altura para começar a poupar

Os ingleses têm um ditado que diz que a melhor altura para começar a poupar foi há 10 anos, mas que a segunda melhor é agora. E quem conseguir começar a poupar em tempos difíceis vai certamente continuar quando o panorama melhorar.  A inflação não vai durar para sempre, mas os bons hábitos sim.