Ano novo, vida nova: cinco ideias de empreendedorismo
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E que tal fazer de 2020 o ano em que dá a volta e abre o seu próprio negócio? O sucesso pode sorrir a quem tiver uma boa ideia e esteja preparado para trabalhar arduamente nela
Publicado em 10-Jan-2020
Em Portugal – tal como no resto da Europa –, a esmagadora maioria das empresas é considerada microempresa com até nove trabalhadores, e muitas delas nasceram assim mesmo, de uma ideia que alguém teve para ser o seu próprio patrão e que resultou. Que 2020 seja o seu ano, até porque nunca se falou tanto em startups e empreendedorismo como agora. E uma startup não precisa de ser na área da tecnologia, muitas empresas apostam no turismo e no meio ambiente como as áreas de eleição para ganhar dinheiro.
Instalação de painéis solares
Ao mesmo tempo que o mundo deixa para trás os combustíveis fósseis, por troca com as energias limpas, uma palavra ganha cada vez mais importância: microgeração. Isto é, os consumidores finais vão passar a ser parcialmente responsáveis por criar a energia que consomem, seja através de painéis solares ou miniturbinas eólicas, para citar as duas mais populares. Mas a verdade é que ninguém percebe muito do assunto, logo, porque não adiantar-se à concorrência e abrir um negócio direcionado às pequenas empresas e aos particulares, oferecendo soluções chave na mão e na medida de cada necessidade?
Crie uma loja online
Somos um país de turismo, o problema é que a maioria dos negócios para turistas estão há muito sobre-explorados – lembre-se dos tuk-tuks, dos guias turísticos ou das lojas especializadas. A ideia é explorar outro mercado, o da saudade – porque os turistas podem não ter a palavra na sua língua materna, mas sentem-na como nós. Assim, quando estiverem de volta ao seu país e se recordarem do bom vinho português que beberam por cá, ou das muitas iguarias doces ou salgadas da nossa gastronomia, o que fazem? Encomendam online, pois claro. Bem publicitado, o potencial é enorme, até porque convém não esquecer o mercado dos emigrantes, e que são mais de dois milhões de portugueses lá fora. Pode não vir a tornar-se numa Amazon, mas também ninguém precisa de ser assim tão grande.
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Vá plantar batatas…
Esqueça a cidade, vá para o campo e torne-se agricultor. Não um agricultor qualquer, é verdade, talvez não de batatas, mas especialize-se na alimentação orgânica e biológica. Tudo o que seja amigo do ambiente e saudável. São as tendências do futuro e ainda recentemente alguns dos melhores chefs do mundo, reunidos em congresso em Lisboa, avisaram que as próximas estrelas da alimentação não serão eles, mas sim os produtores. Uma tendência já percetível nas constantes referências às origens dos produtos. Assim, o próximo “Avillez” já não estará atrás do fogão, mas no campo. Pelo menos o metro quadrado é mais barato e a vida é mais saudável.
As plantas medicinais são outra (boa) alternativa, pois segundo as estimativas o mercado irá crescer perto dos dois dígitos nos próximos 10 anos.
Apartamentos universitários
Esta ideia pode necessitar de um grande investimento inicial — a compra do imóvel, a menos que tenha um apartamento vago por algum motivo, e nesse caso parabéns, está no bom caminho. A questão é que a oferta de camas para estudantes universitários nas principais cidades do país é claramente inferior à procura – algumas agências estimam esse número em 13 mil camas em Lisboa, Porto e Coimbra. E se os chamados short rental apartments já não são o negócio lucrativo que em tempos foram, há cada vez mais estudantes deslocalizados, seja de outros países, em Erasmus, seja de outras terras de Portugal. A localização, perto de uma boa universidade, é fundamental para retirar o máximo rendimento por quarto.
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Buycotts, mas ao contrário…
Qualquer negócio conhece a importância da boa publicidade, e tomará as medidas necessárias se entender que isso lhe trará lucros. Por outro lado, é inegável que os consumidores estão cada vez mais alerta e dão mais importância às questões ambientais. Assim, porque não juntar dois mais dois e oferecer os seus serviços a lojas ou pequenas empresas – pense local de início – no sentido de incorporar essas preocupações ambientais no seu negócio? Tem em seguida de garantir, com ações, campanhas, flashmobs… que toda a gente o sabe. Quanto maior for o sucesso de cada ação, mais e melhores oportunidades surgirão — com a vantagem de ser um empreendimento que praticamente não requer qualquer investimento inicial: apenas estudo e capacidade de negociação.
Os buycotts – quando os consumidores boicotam determinada marca, geralmente por não cumprirem boas práticas – estão cada vez mais populares lá fora, mas esta é uma forma muito mais positiva de lidar com a mesma questão, e por isso também mais fácil de vender às empresas. Mas lembre-se(!) de que não vale tudo: as medidas têm de fazer sentido e ser efetivamente tomadas, quando não sai o tiro pela culatra e enfrenta mesmo um buycott.