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Taxa de Esforço: o que é e porque deve prestar mais atenção?

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Publicado em 30-Jul-2024

Quando recorremos a uma solução financeira de crédito, é importante que essa decisão tenha o mínimo impacto no nosso orçamento mensal.

Quer se trate de um crédito pessoal ou de um cartão de crédito, o valor das prestações mensais que teremos de reembolsar acabam, em maior ou menor grau, por afetar o dinheiro que temos disponível para outras despesas e isso pode, a curto prazo, vir a revelar-se um problema.

Para evitarmos o sobreendividamento e escolhermos um crédito que se adeque às nossas possibilidades económicas, além das necessárias comparações entre diferentes propostas de crédito, o processo de contratação de uma solução financeira deve passar, sempre, pelo cálculo da taxa de esforço.

O que é a Taxa de Esforço?

Em termos simples, a taxa de esforço é uma simples fórmula aritmética que nos permite ficar a saber, rapidamente, qual o impacto que as prestações de crédito terão no nosso orçamento mensal.

Para este efeito, se não quisermos utilizar o canal online e as suas ferramentas de cálculo da taxa de esforço, pode pegar num lápis e num papel e seguir esta fórmula:

Taxa de Esforço =

Encargos financeiros com as prestações de crédito / Rendimento Líquido Total do Agregado x 100

Além de ficarmos a saber qual a percentagem do nosso orçamento que será alocado para o pagamento de prestações de crédito, o cálculo da taxa de esforço é igualmente importante para garantir a aprovação de um pedido de crédito, uma vez que as instituições de crédito/bancos utilizam esta taxa como forma de aferirem o risco associado à concessão de um empréstimo.

Caso a taxa de esforço seja demasiado alta, a instituição de crédito pode rejeitar o nosso pedido de crédito.

Apesar de não existir uma taxa de esforço estipulada por lei, o Banco de Portugal indica que uma taxa de esforço ideal deve estar situada entre 35% e 40%, percentagem que não só indica que os nossos rendimentos mensais mantêm uma relação saudável com as nossas obrigações financeiras, como também aumenta as probabilidades de vermos o nosso pedido de crédito aprovado.

Nota: No item “encargos financeiros” não entram as despesas mensais relativas a eletricidade, gás, telecomunicações e água. Para o cálculo da taxa de esforço apenas são considerados os encargos com prestações mensais de crédito e, caso se verifique, as nossas despesas com a renda da casa.

Qual é a importância da Taxa de Esforço para a nossa vida financeira?

Como já podemos perceber, a Taxa de Esforço é um importante aferidor da nossa saúde financeira, uma vez que o seu cálculo nos vai permitir perceber qual a fatia do nosso orçamento mensal que terá de ser alocado para o pagamento das prestações mensais do empréstimo.

Em termos práticos, se a nossa taxa de esforço ultrapassar os 35%/40%, isso vai significar que ficaremos com entre 60% e 65% do nosso orçamento para custearmos as despesas de supermercado, faturas de eletricidade e gás ou com o combustível do nosso carro.

Quando esta taxa ultrapassa a percentagem de referência do Banco de Portugal, tal é sinónimo de que não só a potencial contratação de um novo crédito pessoal pode estar em risco, como também podemos estar perigosamente perto de entrarmos em incumprimento e devemos tentar, imediatamente, partir para uma solução que nos permita reduzir a taxa de esforço familiar.

Como podemos reduzir a Taxa de Esforço?

Se verificarmos que a nossa taxa de esforço se encontra acima dos 40%, podemos seguir duas vias:

  1. o pagamento do crédito ou créditos que tenhamos em nosso nome na totalidade
  2. recorrermos a um crédito consolidado.

Caso a primeira opção não seja viável e decidirmos partir para a consolidação de créditos, podemos usufruir de uma poupança no valor das prestações mensais que, em determinadas situações, pode atingir os 60%, percentagem que vai ter um impacto direto na nossa taxa de esforço.

Para melhor perceber o que acabamos de escrever, vejamos um exemplo prático em que decidimos pedir um crédito consolidado UNIBANCO, solução que nos permite juntar todos os créditos que temos num só e ficarmos com uma única prestação mensal a taxa fixa e mais reduzida do que a média das prestações anteriores.

Pedido de Crédito Consolidado – Exemplo Prático

Vamos imaginar que temos dois créditos pessoais contratados no valor total de 20 mil euros. Em termos de prestações, o valor que pagamos mensalmente é de 900 euros.

Como o rendimento do nosso agregado familiar é de 2000 euros, a nossa taxa de esforço será de:

A Nossa Taxa de Esforço: 900/2000 x 100 = 45%

Como uma taxa de esforço de 45% é superior a valor recomendado pelo Banco de Portugal e já enuncia uma potencial pressão adicional sobre o nosso rendimento mensal, decidimos recorrer ao crédito consolidado UNIBANCO, uma solução que:

  • nos oferece montantes de financiamento entre 5 mil e 75 mil euros
  • prazos de reembolso que vão dos 24 aos 84 meses
  • TAN desde 12,500% e TAEG de 15,8%

O nosso objetivo passa por pedir 20 mil euros a pagar em 84 meses para liquidarmos todos os créditos que tínhamos.

Ao fazermos uso do simulador de crédito consolidado que o UNIBANCO nos oferece, verificamos que, para esses valores, ficamos a pagar uma prestação mensal de 376,96 euros.

Com esta prestação, a nossa nova taxa de esforço passará a ser de:

Taxa de Esforço com o Crédito Consolidado UNIBANCO: 376,96/2000 x 100 = 18,8%

Pelo cálculo da nossa nova taxa de esforço com o crédito consolidado UNIBANCO, é fácil percebermos que as despesas com prestações mensais baixam mais de 50% e, consequentemente, conseguimos baixar a nossa taxa de esforço.

No momento em que contratamos esta solução de crédito consolidado, o UNIBANCO vai liquidar todos os nossos créditos anteriores, ficando, deste modo, como nosso único credor.

Sublinhe-se ainda que, no âmbito de uma consolidação de créditos, podemos pedir um financiamento extra para, por exemplo, fazermos face a uma necessidade premente ou criarmos um fundo de maneio.