Educação Financeira: o que ensinar aos seus filhos?
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Publicado em 01-Jul-2024
O dinheiro não é um assunto só de graúdos. Da mesma forma que é de pequenino que se aprende a ler e escrever, a educação financeira também deve começar em tenra idade de modo a dar aos seus filhos as ferramentas necessárias a adotar comportamentos que os deixem, mais tarde, a salvo de dívidas.
Tal como acontece com a disciplina de Filosofia para Crianças que, na prática, ajuda os miúdos a tornarem-se graúdos mais atentos e críticos, a literacia financeira, adequada em função da idade, vai tornar os petizes mais capazes de gerirem o dinheiro e, no futuro, tomarem melhores opções de poupança e investimento.
Dito isto, é a altura de encarnar um professor e dar-lhes a conhecer as bases da educação financeira para crianças que temos para lhe dar a conhecer.
Educação financeira: O que ensinar aos seus filhos?
Se quer ajudas os seus filhos a tomarem conta das suas finanças pessoais e perceberem qual o impacto das suas decisões no orçamento familiar, tome nota destas dicas de educação financeira para crianças:
Entre os 6 e os 9 anos: conceitos básicos sobre o dinheiro e a poupança
Se tem filhos prestes a entrarem na escola ou a frequentarem os primeiros anos do ensino básico, aproveite para lhes transmitir princípios simples e basilares sobre o dinheiro e a poupança.
Isto passa por lhes explicar que os brinquedos que têm, a roupa que vestem e os alimentos que comem têm um custo, um custo que é suportado pelo dinheiro que os pais ganham a trabalhar.
Além disto, dê-lhes a conhecer os princípios básicos da poupança através de um exemplo muito prático: sublinhando que o dinheiro não se multiplica, explique-lhes que, se guardarem determinada quantia de dinheiro, podem comprar o brinquedo que desejam.
Faça-os olhar para isto como os primeiros ensinamentos sobre investimentos para crianças.
Dos 9 aos 12 anos: ajude-os a fazerem a distinção entre a necessidade e o desejo
Nestas idades, a capacidade de compreensão já será maior, o que abrirá espaço para que os ajude a distinguir entre as compras necessárias e aquelas que são supérfluas.
Para isso, nada melhor do que levá-los consigo ao supermercado e aproveitar para lhes explicar que produtos como carne, peixe, massa, arroz e fruta são essenciais e fazem bem à saúde enquanto doces, refrigerantes e batatas fritas são dispensáveis, caros e podem provocar doenças e queda dos dentes.
Além disto, como nestas idades começa a surgir a tão falada “peer pressure” (pressão dos pares em português), estes ensinamentos sobre literacia financeira podem ajudá-lo a evitar gastos com telemóveis e roupa da moda.
Dos 12 aos 15 anos: primeiro orçamento e comparação entre preços
Quando a puberdade chega, é altura de os ensinar a elaborarem o seu primeiro orçamento para que eles possam ter um primeiro vislumbre de autonomia.
Este orçamento deve ser feito após cada semanada ou mesada, altura em que deve sentá-los à mesa para, em conjunto, analisarem os gastos que os mais pequenos tiveram ao longo do período em causa identificando, simultaneamente, os momentos em que poderiam ter poupado.
Nestas idades, aproveite ainda para os ajudar a perceberem como compararem preços entre produtos aparentemente semelhantes.
Dos 16 aos 18 anos: uma introdução à vida financeira adulta
Com a universidade à porta, é o momento de passar a assuntos mais complexos, como os investimentos, créditos pessoais, créditos consolidados ou cartões.
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