Qual o melhor telemóvel para comprar em 2024?

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Como é que os novos iPhone se comparam com os melhores smartphones da Samsung, Google Pixel e Xiaomi? Qual será a escolha acertada para 2024?

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Publicado em 12-Dez-2023

Nos últimos anos, Samsung e Apple têm disputado a liderança do mercado global de smartphones, numa batalha sem tréguas pelo primeiro lugar que parece continuar a pender para o lado da marca coreana − ainda que com uma vantagem cada vez menor. Enquanto isso, a Xiaomi confirmou o terceiro (embora distante) posto e a Google parece decidida ir a jogo com dispositivos de marca própria. O forte crescimento nalguns mercados, especialmente o norte-americano, parecem dar-lhe razão, embora continue muito afastada dos lugares cimeiros do top mundial. A chegada tardia a alguns mercados, como é o caso de Portugal, ajuda a explicar estes resultados, mas até por isso, e pelos muitos elogios que estes novos Google Pixel têm recebido, merece lugar neste artigo.

Os mais desejados

Sem grandes surpresas, os novos IPhone 15 foram anunciados pela Apple como os melhores smartphones de sempre, mas será que o resto do mundo concorda? Os Galaxy S24 só deverão ser apresentados em meados de janeiro, embora já se encontre muita informação disponível e, além disso os Samsung S23, apesar de terem saído praticamente há um ano, não deixam de ser uma boa opção para este Natal (especialmente se os encontrar com algum desconto), e também os consideramos neste artigo.

De lado da Xiaomi, os 14 também não se estrearam ainda no mercado ocidental, mas estão quase, quase a sair… e já foram apresentados na China, pelo que conhecemos as suas especificações em detalhe. Do lado da Google temos, então, os novos Pixel 8 e Pixel 8 Pro, apresentados pouco depois dos IPhone.  

Design

Diz-se que os telemóveis são todos parecidos o que não deixa de ser verdade uma vez que têm todos, basicamente, o mesmo formato. Mas parece igualmente verdade que Apple, Google e Samsung deram um toque muito pessoal aos seus modelos e, no caso do IPhone 15, já com uma nova moldura em titânio, mais leve e resistente, que promete fazer escola entre os concorrentes. Também parece evidente que não podia ser outra coisa se não um Apple. No caso dos Google, o destaque vai para a proeminente barra longitudinal superior, que alberga a câmara traseira, mas que, infelizmente, lhe dá um ar menos equilibrado. Inclusivamente ao manusear. Os Samsung, pelo contrário, continuam a optar por linhas mais fluídas e as lentes em ilhas individuais, sem os típicos “blocos”. Gostos não se discutem, mas parece seguro afirmar que lhes dá um ar mais elegante.  A Xiaomi será a única sem um design muito identificativo – poderia até dizer-se mais inspirado nos iPhone, apesar do evidente orgulho de ostentar o nome Leica nas lentes.

Processador

Em quatro telemóveis, quatro processadores diferentes, que podemos organizar do menos para o mais poderoso: Tensor G3, Snapdragon 8 Gen 2, A17 Pro, Snapdragon 8 Gen 3. Ou seja, Google Pixel 8, Galaxy S23, iPhone 15 Pro, e Xiaomi 14. Claro que as contas podem não ser assim tão simples, especialmente na batalha entre os A17 Pro e o último Snapdragon. O Tensor também parece estar muito mais otimizado para a inteligência Artificial do que os testes de benchmark deixam antever e permite, por exemplo, apagar pessoas das fotos ou mesmo gerar um cenário completamente diferente de uma forma muito simples e rápida nos Pixel. De referir ainda que os iPhone normais, sem ser a versão Pro, apresentam o processador A16, mais semelhante ao Gen 2 dos S23, e que a nova geração dos Samsung deverá também sair com o mais recente topo de gama da Snapdragon. Embora se fale também que as versões menos potentes possam voltar aos processadores Exynos, exclusivos da Samsung. Dito isto, a menos que seja um gamer, deverá notar muito poucas diferenças numa utilização diária entre qualquer um destes aparelhos. Hoje e nos próximos anos.

Atualizações

Os Píxel são claros vencedores neste aspeto, uma vez que a Google garante até sete anos de updates ao sistema operativo. A Apple, até aqui a mais “generosa”, disponibiliza cinco anos (ou seis), enquanto a Samsung e Xiaomi garantem quatro anos de sistema operativo e cinco de atualizações de segurança. É evidente que se conhecem vários casos de perdas significativas de rendimento ou autonomia após instalar novas versões do sistema operativo em telefones mais antigos, mas tecnicamente este é claramente um ponto a favor da Google, e também do Tensor, que a marca acha ser perfeitamente capaz de corresponder às expetativas dos utilizadores daqui por sete anos. E convém não esquecer que a é a Google quem lança as novas versões do Android.

Fotografia

iPhone 15 Pro: Uma lente principal de 48 MP (f/1.8, 24mm wide). Uma telefoto com 12 MP (f/2.8, 77mm, zoom ótico 3X), e uma grande angular de 12 MP ( f/2.2, 13mm, 120˚  ultrawide).

Samsung S23 Ultra: uma lente principal de 200 MP (f/1.7, 24mm wide). Dois lentes telefoto com 10 MP (f/4.9, 230mm com Zoom ótico de 10X) e 10 MP (f/2.4, 70mm telefoto, com zoom ótico 3X). Mais uma grande angular de 12 MP (f/2.2, 13mm, 120˚ ultrawide). Sobre o S24 os rumores apontam para um sistema muito semelhante, mas sem zoom ótico de 10X, trocado por um com apenas 5X)

Google Pixel 8 Pro: Principal de 50 MP (f/1.7, 25mm wide). Telefoto de 48 MP (f/2.8, 113mm, zoom ótico 5X). Angular de 48 MP (f/2.0, 126˚  ultrawide).

Xiaomi 14 Pro: Sustema triplo com principal de 50 MP (f/1.4-f/4.0, 23mm wide). Telephoto de 50 MP ( f/2.0, 3.2 X optical zoom), e angular de 50 MP (f/2.2, 14mm, 115˚  ultrawide).

A questão se saber qual dos telemóveis terá melhor câmara será certamente um dos temas mais debatidos ao longo do ano, sendo certo que a parceria que a Xiaomi estabeleceu com a Leica representa um ponto a seu favor, tal como as capacidades da Google em IA jogam a seu. De notar, ainda, que apenas Samsung e Xiaomi agora, conseguem gravar vídeos a 8K.

Em resumo

Tal como haverá sempre quem prefira os Beatles, e quem escolha os Stones, também nesta batalha de smartphones há quem fique do lado da Apple e quem dê primazia aos Android. A diferença é que neste caso nem tudo é subjetivo, e existem alguns dados objetivos que, esperamos, possam ajudar a tomar uma decisão.