As melhores consolas para levar de férias
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As férias são para aproveitar os jogos ao ar livre e as correrias na praia, mas uma consola portátil também pode dar muito jeito naqueles momentos mais monótonos…
Publicado em 27-Jul-2023
As viagens que não acabam mais são um excelente exemplo de como uma consola de jogos portátil pode ser extraordinariamente útil durante as férias. E valer o seu peso em sossego. Em vez das constantes perguntas de “quando é que chegamos?” ou “quando é que o avião aterra?”, os mais pequenos entretêm-se a jogar e toda a gente fica mais feliz. Naturalmente nas viagens de carro há que ter cuidado com possíveis enjoos, mas fora isso é um descanso. E os longos jantares de verão, que se prolongam noite dentro? Outro grande exemplo das vantagens destes aparelhos portáteis para entreter os mais e os menos novos.
Ainda por cima a escolha é enorme: das consolas da Nintendo aos novos aparelhos baseados em Windows, passando pelos telemóveis, há de tudo um pouco.
Nintendo Switchs
Assim mesmo, no plural, porque todas as três Nintendo são uma ótima escolha para levar de férias. Pelo menos enquanto não saírem os novos modelos… Temos então a Switch Oled, a maior e a mais bonita de todas. O ecrã (Oled) tem 7’’ e cores, brilho e movimento perfeitos. Pode ser jogada em modo TV e modo portátil, e pesa, com os comandos encaixados, 420 g.
Depois temos a Switch (normal), que tem basicamente as mesmas especificações, menos a memória (32 contra 64 GB), o peso (398 g) e o ecrã, evidentemente. Este, sendo bastante bom também, é um pouco mais pequeno (6,2’’) e acaba por não estar ao mesmo nível.
Por fim temos a Lite, a mais pequena e portátil, com ecrã de 5,5’’ e 275 g de peso. É menos versátil, uma vez que apenas pode ser jogada na consola, e não na TV, e por isso só funciona com os jogos Switch compatíveis com o modo portátil. A bateria também tem uma autonomia menor, entre as 3 e as 7 horas, ao contrário das 4,5 e as 9 horas das suas irmãs.
Quanto aos preços, vamos subindo dos 219,99 euros para os 299,99 e, finalmente, 349,99 euros da versão Oled, mas em qualquer dos casos a experiência de jogo – dentro do universo Nintendo, evidentemente – é absolutamente perfeita e sem críticas a fazer.
Asus Rog Ally e Steam Deck
A seguir temos duas consolas que prometem uma experiência de jogo tão alucinante como no PC, a Asus Rog Ally e a Steam Deck. Prometem e cumprem, já que são ambas máquinas muito avançadas, baseadas em sistemas AMD – embora não sejam iguais, nem nas características nem no preço.
A Asus oferece apenas um modelo, a Rog Ally, que é também a mais nova do grupo e a mais cara, o que se justifica, uma vez que vem com os novos AMD Z1 Extreme, basicamente os processadores mais avançados que a AMD consegue produzir para gaming. Não há mais nada assim. A construção é muito boa, e tem um ecrã tátil de 7’’, com 120 Hz de refresh rate. Tem Windows 11 instalado (os pais podem controlar o tempo de jogo nos mais novos) e vem já com um passe de três meses Xbox Game Pass Ultimate, pelo que jogos não faltarão. Para mais porque aceita também as apps das principais distribuidoras de jogos, inclusivamente a Steam, e tem 512 GB de memória. Ligada à televisão, e emparelhando vários comandos, transforma-se também numa consola de jogos de sofá formidável. Entre os pontos menos positivos estão a autonomia, até 3 horas (tinha de haver um valor a pagar para se ter tanto poder nas mãos), o peso (608 g) e o preço (799,99 euros). Isso e o facto de, por vezes, o software obrigar a agir mais como num PC do que numa consola, embora isso apenas aconteça em determinadas situações.
Já a Steam oferece três modelos diferentes que, basicamente, se distinguem pela memória (de 64 GB a 512 GB) e pelo preço (de 419 a 679 euros). O hardware é o mesmo, com um ecrã de 7’’ e 60 Hz de taxa de atualização, e uma autonomia entre as 2 e as 8 horas de jogo. O processador é um Zen 2, também da AMD, que, não sendo nem de perto tão rápido como o Z1, é muito rápido comparando com tudo o resto. E pesa ainda mais que a Ally, 668 g. Tem um sistema operativo próprio da Steam, pelo que depois de se iniciar sessão tem-se acesso imediato à Biblioteca Steam, tal e qual como num qualquer PC. Nesse aspeto, a experiência é um pouco mais fluida do que na Asus, mas em nenhuma é tão boa como nas Nintendo, por exemplo. Por outro lado, o que conta são obviamente os jogos.
Smartphones e tablets
Ok, também se pode dar o caso de a melhor consola até já estar nas suas mãos – embora naturalmente tudo vá depender do tipo de jogos preferidos. Por exemplo, se a ideia for jogar Among Us, qualquer aparelho que não precise urgentemente de ir para a reciclagem funciona. Agora, se a ideia é jogar Alien Isolation (o jogo segue as aventuras de Amanda Ripley, a filha de Ellen), então é melhor ir buscar um dos modelos de última geração, e da tabela superior. Idealmente, do Snapdragon 888 ou A14 Bionic em diante.
É importante ainda olhar para a taxa de atualização do ecrã (quanto maior, melhor), para ter as imagens o mais fluidas possível, para o próprio tamanho do ecrã e para a autonomia. É por isso que o Samsung Z Fold, com o seu design semi-tablet, é tão bom neste capítulo.
Ainda assim, alguns smartphones são realmente especiais, porque foram desenhados de origem com esse objetivo em mente. É o caso do Black Shark 5 Pro, com Snapdragon 8 Gen 1 e ecrã com 144 Hz. Mais importante ainda, um sistema de arrefecimento dedicado – porque vai levar o processador ao máximo durante muito tempo − e verdadeiros botões físicos para jogar, tal como numa consola. A Black Shark é uma marca independente, mas fortemente comparticipada pela Xiaomi, por isso, usa os aparelhos da marca chinesa como base. Assim sabemos que funciona muito bem nas outras tarefas do dia a dia, e neste caso temos inclusivamente uma lente de 108 MP! Provavelmente para fotografar a cara dos amigos, quando quebrar o recorde do grupo!
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